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Montando um estúdio em casa: equipamentos essenciais para fotografia de alimentos


fotografia de alimentos e gastronomia: equipamentos essenciais para montar um estúdio em casa


Uma pergunta que sempre recebo no Instagram é sobre os equipamentos que uso para conseguir as fotos que faço. Como a maioria, iniciei fazendo fotos com o celular, na mesa da sala, usando a luz da janela e as louças que já tinha na cozinha.


À medida que vamos evoluindo e apurando o olhar, certos materiais e equipamentos vão sendo necessários para conseguir os resultados que desejamos e fotografar de forma mais prática e produtiva.


Neste post listei os ítens que uso e que hoje são essenciais no estúdio que montei em casa.






Por onde começar

Para quem está iniciando a fazer fotos de receitas ou produtos, começar com o que temos, é a melhor maneira, focando em aprender sobre luz, styling, composição, cores... Uma vez que já temos certo domínio dessas habilidades, fotografar será apenas um clique no botão do celular para conseguir lindas fotografias!

Todas essas coisas ensino em meu perfil do Instagram onde compartilho muitas dicas e conhecimentos sobre como deixar o alimento pronto para ser fotografado e montar cenários para ambientar as histórias que acompanham os pratos!



Do celular para a câmera

Se então damos o passo de investir em uma câmera para aumentar a qualidade do trabalho e ter mais possibilidades criativas, pouco a pouco o acervo de equipamentos irá crescer: uma lente nova para conseguir uma foto que queremos fazer, um rebatedor para ajudar em dias mais escuros, um set de iluminação artificial para flexibilizar os horários de trabalho...


Nestes 4 anos que fotografo com câmera tudo foi acontecendo gradativamente, a compra de novos equipamentos ou materiais sempre vieram de uma necessidade de refinar meu trabalho, entregar maior qualidade, mas principalmente facilitar os processos na hora das sessões fotográficas.



A Mesa


materiais e equipamentos para um estúdio de fotografia de alimentos em casa tripé

Depois de um tempo fotografando, mudei da mesa da sala para uma outra numa peça do andar de cima que tem uma luz mais bonita, esse se tornou o meu espaço de trabalho.


Fazia as fotos numa mesa grande, pesada e robusta de madeira, que ocupava muito espaço e diminuía as possibilidades de movimento na hora de fotografar. Decidi então substituí-la por simples cavaletes de madeira que eu pudesse mover e trocar a base facilmente pelos fundos fotográficos que decido usar dependendo do visual que estou criando.

Esta foi com certeza uma das melhores mudanças que fiz e que otimizou muito o espaço e a forma como posso me movimentar e trocar coisas de lugar, facilitando o processo como um todo.






A Câmera

Desde que iniciei uso a mesma Sony A7s, um modelo já antigo, mas que entrega uma qualidade excepcional para fotos e vídeos e que supre minhas necessidades e as dos clientes que atendo.

Dentro dela, carrego um cartão de memória de 128gb, o suficiente para fazer muitas fotos e vídeos.


Baterias extras também são essenciais. Cada câmera possui um tipo de bateria específica que pode ser comprada separadamente.



As Lentes

  • 50mm F2.8: 80% do tempo é essa a lente que está na minha câmera. Uma lente que amo por ser pequena, leve, super versátil, com um valor acessível e lindos resultados. Como a que tenho é somente de foco manual, ando desejando uma 50mm F1.8 que será a próxima compra para trazer maior flexibilidade em ambientes com menos luz e principalmente melhorar a mobilidade na hora de fotografar pessoas ou em situações que preciso agilidade e foco automático.


  • 16-35mm F4.0: Recentemente comecei a fotografar com essa lente que também é versátil, ótima para fazer flat lays e cenas mais amplas como esta abaixo.



50mm F2.8 16-35mm F4.0

comparação entre lentes para fotografia de alimentos


Tripé

O tripé é com certeza um dos ítens essenciais para quem fotografa alimentos! Isso porque ele traz uma mobilidade muito maior, além de garantir fotos nítidas e em foco.


Existem características muito importantes de serem observadas na hora de adquirir um:


  • sua qualidade: ele precisa ser seguro e forte para garantir a estabilidade e segurança da câmera.

  • o peso máximo que ele suporta: para isso você irá calcular o peso de sua câmera somado à lente mais pesada que tiver.

  • sua altura máxima: recomendo preferir os tripés mais altos para ter mais possibilidades.

  • as possibilidades de movimento: prefira tripés que tenham braços flexíveis para fazer fotos de todos os ângulos que queira usar.

O tripé que tenho possui todas essas características e acompanha também um "ball head", que é a parte onde encaixamos a câmera e por ter um formado de "bola" permite movimentá-la em todas as direções.


Ao adquirir um equipamento como esse, que é tão essencial para essa arte, é importante pensar onde você pretende estar com seu trabalho daqui um tempo, às vezes investir um pouco a mais agora, fará com que mais tarde você não precise comprar outro porquê adquiriu uma nova câmera, que é mais pesada do que permite o tripé, por exemplo.


Juntamente com ele, comprei também um contrapeso que é um saco que enchemos com algum peso para trazer ainda mais estabilidade e proteção para a câmera. Ele também é chamado de "saco de areia" mas fui aconselhada de não enchê-lo de areia, para evitar qualquer situação de que esta possa entrar em contato com a câmera. O que faço é colocar sacos de arroz para conseguir o peso que preciso.



Armazenamento

Uma das primeiras coisas que precisamos ao começar a fotografar é um HD externo, onde guardamos todas as fotos que fazemos.

Descobri mais tarde que precisava de um backup dos arquivos caso não quisesse arriscar perder tudo que já havia produzido. Investi então em um SSD que é basicamente a mesma coisa, apenas com a velocidade de transferência de arquivos muito mais rápida, ideal para quem também faz vídeos.



Iluminacão Artificial

Por muito tempo adiei começar a trabalhar com iluminação artificial, tinha medo de não gostar dos resultados devido a uma crença de que a luz artificial não é tão bonita quanto a natural. Logo na primeira vez que a usei, descobri que podemos criar um visual exatamente igual ao da luz natural se soubermos o que estamos fazendo. Se passamos um tempo fotografando com luz natural, substituí-la pela artificial ou usá-la como complemento será um processo muito intuitivo e simples.


A luz natural continua sendo o tipo de iluminação que mais uso, simplesmente por ser fácil e não ocupar espaço. Lembro que justo no mês que adquiri um set de luz contínua, fechei um trabalho em um restaurante que não teria sido possível se eu não a tivesse. Por isso para trazer mais flexibilidade recomendo muito que você invista em um.


Optei por um Octabox de sombrinha de 120cm, que pelo seu formato e tamanho acaba criando uma iluminação mais suave e difusa, além de ter uma cobertura de luz mais ampla. Ela também é ótima para iluminação de vídeos e por um valor relativamente acessível temos um conjunto de luz contínua com tripé e suporte para lâmpada (que também permite encaixar um flash, no caso de querer adquirir um mais tarde).



 

Assim como seguimos aprendendo sempre sobre fotografia independente do tempo que já dedicamos à essa arte, acredito que o investimento em novos materiais e equipamentos também é constante e vai chegando de acordo com a experiência que vamos adquirindo, o estilo que vamos desenvolvendo e nossos objetivos profissionais.


Os que listei acima foram a base para montar meu estúdio em casa, e os que uso em praticamente todas as sessões de fotos que faço. Deixei nos links os que recomendo por já ter testado.


Me conte se você gostaria de ver a sequência desse post com mais dos materiais e equipamentos que uso! Espero que essas informações tenham sido úteis para você!


Obrigada pela visita!


Com carinho,

Camila.







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